Resenha: O lado bom da vida

Oioi gente, hoje vou escrever sobre o livro de Matthew Quick: O lado bom da vida. Estava perdido na Bienal, me apaixonei e trouxe para casa. Vamos começar?

O livro traz a história de Pat Peoples, um ex-professor que está em uma instituição psiquiátrica, e que ele chama de "lugar ruim" e não sabe o porquê de estar ali. Alguns anos depois, quando sai do "lugar ruim", volta a morar com seus pais, pronto para reconquistar Nikki (sua ex-esposa), dizendo ser uma pessoa melhor, assim esperando que ela também possa perceber sua mudança, e acabar com o "tempo separado" para que possam ter o lado bom da vida. No decorrer no texto, Pat vai ficando cada vez mais confuso, lutando para lembrar do que realmente aconteceu, e descobre que não pode mais falar com Nikki. Em um jantar conhece sua cunhada Tiffany, uma mulher que também ficou louca por causa da morte de seu marido e sua demissão no emprego, Pat logo vê em Tiffany, um meio de falar com Nikki, mas em troca disso, ela pede para ser seu parceiro em um concurso de dança. Começam uma amizade um pouco complicada, sua vida começa a mudar e talvez "O lado bom da vida" esteja na sua frente...

O livro é narrado em 1ª pessoa e é como se fosse um diário de Pat, ali ele escreve seus dias e seus sentimentos, mostrando a relação dele com as conturbações de sua vida. A escrita de Matthew é incrível, detalhada, sutil mas ao mesmo tempo firme com cada capítulo, ele te dá uma lição de vida. O começo do livro é muito lento, ele demora muito para ir direto ao ponto, mas em compensação, quando vai, você não quer parar de ler.

 "Você precisa saber que são suas ações que fazem de você uma boa pessoa, não sua vontade." O lado bom da vida 

Boa leitura,

Maryna.